we are the famooooous five
A ilha Kirrin
Lia-os depois da viagem à cidade
sobre a cama, sobretudo em Junho e Julho
fechada a persiana que deixava filtrar
cheiro a damascos e pintura quente
e uma luz laminada verde escura
sobre a bicicleta e os páramos
sobre as mochilas, as quintas,
o pequeno almoço inglês, a ilha da Zé:
história fabulosa de uma infância
a ponto de se perder, porque uma vez lidas
todas as aventuras dos cinco
supus que tinha que crescer.
“De que serve ser criança, se mais tarde, em férias
nenhum barco te leva à ilha Kirrin?”
Talvez já suspeitava que os livros
podiam ser relógio ou calendário
exacto e enigmático do corpo.
Aurora Luque
(mais uma tradução caseira da lebre)
ohhhh!! que soidades...
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