tradução caseira da lebre
não mais as doces metamorfoses de
uma menina de seda
sonâmbula agora na cornija da névoa
o seu despertar de mão a respirar
de flor que se abre ao vento
Alejandra Pizarnik
Wednesday, January 23, 2008
Monday, January 7, 2008
tradução caseira da lebre
O resto já te disse.
Uns quantos anos de fluência, e depois
o longo silêncio, como o silêncio do vale
antes das montanhas devolverem
a própria voz mudada para voz da natureza.
Este silêncio é agora a minha companhia.
Pergunto. De que é que a minha alma morreu?
E o silêncio responde
Se a tua alma morreu, de quem é a vida
que estás a viver?
E quando é que te transformaste nessa pessoa?
Louise Glück
O resto já te disse.
Uns quantos anos de fluência, e depois
o longo silêncio, como o silêncio do vale
antes das montanhas devolverem
a própria voz mudada para voz da natureza.
Este silêncio é agora a minha companhia.
Pergunto. De que é que a minha alma morreu?
E o silêncio responde
Se a tua alma morreu, de quem é a vida
que estás a viver?
E quando é que te transformaste nessa pessoa?
Louise Glück
Thursday, January 3, 2008
Não, as palavras não fazem amor
fazem ausência
Se digo água, beberei?
Se digo pão,comerei?
Alejandra Pizarnik
fazem ausência
Se digo água, beberei?
Se digo pão,comerei?
Alejandra Pizarnik
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